quinta-feira, 8 de abril de 2010
Review: Dante's Inferno
O game conta com um visual belíssimo, apesar de ainda não ser algo realmente espetacular, como estamos acostumados a ver na geração atual. Digo isso porque a versão demo de “God of War III”, por exemplo, se mostrou muito melhor desenvolvida graficamente do que “Dante's Inferno”. Mas sempre podemos contar com um clima realmente infernal.
Do começo ao fim do jogo, você estará em ambientes perturbados, onde almas estão atormentadas, gritando em sofrimento eterno. Há momentos até que corpos formam uma chuva e caem pegando fogo do céu, enquanto chefões estripam membros em uma máquina de tortura. Então, prepare-se, pois com esse game você realmente visita um inferno distorcido na concepção medieval.
A parte sonora está muito benfeita. Os efeitos sonoros, assim como a dublagem de personagens como Dante e o seu guia (que no livro é o poeta Virgílio), não deixa a desejar. A diversão também não deixa você dormir, já que chefões (que são enormes) estão por toda parte e a jogabilidade é digna de um blockbuster, como “God of War”.
No mais, Dante's Inferno ainda não é um jogo perfeito. Há pontos em que ele poderia ser melhor. Alguns podem se desapontar com a linearidade do game e pode achá-lo repetitivo. Os tipos de missões e fases do game sempre seguem a mesma linha e formato.
Fora isso, poderia haver alguns extras, como ligações profundas e concretas com a história original da Divina Comédia. Na minha opinião, a história do jogo ficou bastante distinta da original, apesar de aparentemente terem sacrificado o poema original para dar mais atenção a diversão do jogo.
De qualquer forma, se você quer detonar inimigos sem compromisso e de quebra se aprofundar num clima escatológico e infernal, este jogo pode te agradar bastante. Não é qualquer um que mata a própria Morte e ainda paga de gatão usando sua foice para eliminar desgraças
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